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O Baldio Som de Deus
Uma história de vingança e redenção, passada no coração do Brasil.

O
Baldio Som de Deus é uma série de 8 episódios de 26min cada, um faroeste
existencial e social, cuja história começa a partir da chegada de José, um pistoleiro e
andarilho silencioso,que retorna a sua cidade de origem, no interior do Brasil, em
busca de vingança. Quando criança, José testemunhou seus pais serem mortos de
forma cruel pelos capangas de um “coronel”, como eram chamados os grandes
latifundiários da região, sob a acusação de estarem invadindo uma propriedade
privada. As vítimas, na verdade, encabeçaram um pequeno movimento social na
região, em busca de terras não produtivas para se estabelecerem e plantarem, uma
gênese dos atuais movimentos sociais que buscam a reforma agrária no país.
Ambientada na década de 1960 e 1970, a série O Baldio Som de Deus renova a
cinematografia brasileira, esta, composta de poucos títulos do gênero faroeste. Com
forte presença na biografia e história do país, haja visto o Cangaço no Sertão e as
brigas e guerras constantes no século passado dos Movimentos Populares, os conflitos
foram muitos, mas, ainda assim, no cinema e na televisão, o gênero é muito escasso.
A série é uma mistura do faroeste clássico norte-americano com o spaguetti western
italiano, com o grande diferencial de trazer uma roupagem mais brasileira do gênero,
onde será retratado uma gama de personagens tradicionais no interior nordestino. A
série se propõe a ser um acerto de contas com o gênero no Brasil, que títulos esparsos,
mas grandiosas como Deus e o Diabo na Terra do Sol de Glauber Rocha, que sim, pode
ser considerado um filme de gênero, um faroeste essencialmente brasileiro.
A originalidade da narrativa se dá ainda por conta da falta de estereótipos tão comuns
nas produções audiovisuais. O Baldio Som de Deus, todos os personagens se revelam
em todas as suas nuances, bons e maus, honestos e desonestos. Não há no fundo, um
vilão ou um herói, todos são humanos.
Criada e dirigida pelo cineasta Frederico Machado, cineasta-autor com uma carreira no
cinema estabelecida e premiada, com uma linguagem própria, silenciosa e poética, a
série tenta estabelecer novas linguagens e ritmos para produtos televisivos no Brasil,
numa aposta pela narrativa autoral, ritmo cinematográfico próprio e um cinema de
poesia e contemplativo. Violento e solitário, verdadeiro e consciente. Frederico
Machado é considerado um dos mais originais autores de cinema moderno latino,
ainda desconhecido do grande público mas com uma forte fortuna crítica e
premiações.
O Baldio Som de Deus terá um corte exclusivo e inédito como longa-metragem para
também ser lançado em festivais internacionais e nacionais, nos cinemas brasileiros e
estrangeiros.
Com uma equipe composta de mais de 50 profissionais competentes, com destaque
para a produtora Monica Mello, que já produziu diversos trabalhos audiovisuais para
cinema e TV, e contando no elenco com nomes conhecidos do grande público e com
carreiras consolidadas na TV e no cinema, entre eles Áurea Maranhão (Cidade Invisível,
Netflix), Bruno Goya (Aruanas - TV Globo; e longas como Aquarius de Kleber
Mendonça Filho), Vinicius Bustani (Filho de Boi de Haroldo Borges), Buda Lira (Bacurau
de Kleber Mendonça Filho, Lamparina da Aurora de Frederico Machado, Mais Pesado
é o Céu de Petrus Cariry), Auro Juriciê (O exercício do Caos e As Órbitas da Água,
ambos de Frederico Machado) e Zezita Matos (O Céu de Suely de Karin Ainouz,
Cinema, Aspirinas e Urubus de Marcelo Gomes, Mãe e Filha de Petrus Cariry), O Baldio
Som de Deus é um dos produtos audiovisuais brasileiros mais aguardados de 2025.